sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Nutrição para uma vida Melhor!

Explosão e Reconhecimento da Marca Herbalife como uma Nutrição para uma Vida Melhor!!

                             

         No jogo de Brasil e Argentina exibido no dia 28/09, a Herbalife expõe mais uma vez a sua marca! 

              O Incrível ? É o reconhecimento mundial como a "Nutrição para uma vida Melhor!"  Prove você mesmo!

                                  
                                                                  Heider Costa
                                                          Consultor do Bem-Estar

   
 

Níveis de colesterol devem ser avaliados a partir dos 30 anos

    Nem todos sabem que o colesterol é uma substância necessária para o organismo. Sem ele, as células não formam a membrana que as envolve. No entanto, o desequilíbrio na produção desse tipo de gordura pode ter sérias implicações no organismo.
 
    O intrigante é que existem dois tipos de colesterol: o HDL, ou bom colesterol, que protege contra ataques cardíacos e o LDL, ou mau colesterol, que facilita a formação de placas de ateroma nas veias e artérias e favorece o aparecimento de doenças cardiovasculares.


    Nem sempre os níveis de colesterol são determinados pela dieta e estilo de vida. Colesterol alto não dá sintomas a não ser quando o estrago já está feito, o que torna seu controle uma medida indispensável para evitar riscos, uma vez que há relação entre colesterol elevado e acidentes cardiovasculares, no Brasil, a principal causa de morte em homens e mulheres.

Nas últimas décadas, demonstrou-se a associação entre níveis elevados de colesterol no sangue e ocorrência de doenças cardiovasculares. Veja bem, estou dizendo cardiovasculares e não apenas cardíacas. Isso significa que acidentes cerebrais e a insuficiência vascular periférica também fazem parte desse conjunto de enfermidades cujo denominador comum é a aterosclerose, doença ligada à elevação do colesterol que provoca entupimentos nas artérias e veias, ou seja, gera redução de luz e obstrução no interior das artérias e, consequentemente, diminuição do fluxo sanguíneo.


Níveis elevados de colesterol causam entupimento de artérias e veias. Ilustração: James Benet/iStock


    A aterosclerose é causa, por exemplo, de ataques cardíacos como infarto do miocárdio e angina (o principal sintoma é dor intensa no peito), de intervenções como pontes de safena e angioplastias e é causa também de acidentes vasculares cerebrais. Portanto, estamos falando de uma patologia, a aterosclerose, que tem como um dos fatores desencadeantes o colesterol aumentado.

 E o mau colesterol, como funciona?

     A longo prazo, o LDL, ou mau colesterol, estabelece relação clara com a ocorrência de doença cardiovascular. O estudo de Fremingham, nos Estados Unidos, que analisou ao longo de muitos anos mais de cinco mil pessoas, começando o acompanhamento quando elas eram ainda adolescentes ou estavam iniciando a fase adulta, demonstra a indiscutível relação entre doença cardiovascular e níveis aumentados do colesterol.

    Diante de tal evidência, tentou-se avaliar o que aconteceria se esses casos fossem tratados a longo prazo, quer dizer, o que aconteceria se conseguíssemos baixar suficientemente o nível de LDL nas pessoas que sofreram infarto, têm doença coronariana documentada por coronariografia ou se submeteram a cirurgia das coronárias. A conclusão a que mais de 20 estudos chegaram foi uniforme e constitui a chamada prevenção secundária. 

    A diminuição dos níveis de LDL, de fato, reduz a ocorrência de eventos cardiovasculares, ou seja, reduz a incidência de infartos fatais e não fatais, a necessidade de cirurgia e de angioplastia e a mortalidade. E mais: reduz também os índices de mortalidade por outras causas. Essa informação indica que a pessoa com LDL aumentado, especialmente se já manifestou algum problema cardíaco, precisa ser tratada.


    Na segunda etapa da investigação, procurou-se analisar o que aconteceria com uma parcela significativa da população que não tem doença cardíaca manifesta, mas apresenta nível de LDL aumentado. A resposta foi a mesma. Baixando o nível de LDL suficientemente, haverá redução dos eventos cardiovasculares e da mortalidade global dentro de quatro ou cinco anos. Curioso é que essa conclusão se aplica a homens e mulheres, jovens e adultos, fumantes e não-fumantes, hipertensos e não hipertensos.


    Essas duas informações nos obrigam a difundir a idéia de que a pessoa precisa medir os níveis de colesterol, pois se estiverem fora das faixas adequadas, corrigir essa anormalidade leva a uma redução substancial de eventos patológicos.

                                                                  Heider Costa
                                                          Consultor do Bem-Estar
 

terça-feira, 27 de setembro de 2011

O sonho da vida longa

     Jesus Cristo morreu aos 33 anos. Apesar da morte trágica, não viveu muito menos do que seus contemporâneos; no Império Romano, poucos chegavam aos 40 anos de idade. Depois da morte de Jesus, muitos séculos se passaram sem que houvesse aumento significativo na duração média de vida da espécie humana. Em 1900, nos países mais ricos da Europa e nos Estados Unidos, a expectativa de vida ao nascer ainda estava abaixo de 50 anos.


     Então, veio o século XX. Nele, o desenvolvimento tecnológico da agropecuária – que permitiu o acesso de grandes massas populacionais a alimentos de melhor qualidade – e os avanços científicos da biologia – que conduziram às noções modernas de higiene e de saneamento básico, à vacinação em massa, aos antibióticos, à descoberta do colesterol e dos benefícios da atividade física – provocaram uma extensão dos limites da vida média sem paralelo na história da humanidade.


     Nos Estados Unidos, por exemplo, as mulheres que viviam em média 48,9 anos em 1900 passaram a viver 79 anos em 1995. As mulheres francesas, que viviam tanto quanto as americanas naquela época, ultrapassaram a média de 80 anos em 1987. Nesse mesmo ano, as japonesas, o subgrupo humano de maior longevidade, atingiram a média de 83 anos. No decorrer do século XX, no Brasil e em outros países em desenvolvimento, a expectativa de vida também saltou dos 40 anos para a casa dos 70.


EXPECTATIVA DE VIDA NO SÉCULO XXI


     Esse aumento espetacular da expectativa de vida fez surgirem as mais variadas especulações a respeito do que acontecerá no século XXI. Extrapolando os dados dos últimos cem anos, muitos imaginam que as crianças nascidas nas próximas décadas viverão 150 anos.
 

     Três autores, S. Olshansky, B. Carnes e A. Désesquelles, acabam de publicar um estudo na revista “Science” que joga um balde de água fria em nossas pretensões de longevidade ilimitada.
Os autores compararam os dados demográficos de três países (Estados Unidos, França e Japão) no período de 1985 a 1995 e chegaram às seguintes conclusões:


1) nos três países, de fato, a expectativa de vida aumentou nesse período;


2) quando a média de duração da vida de uma população se aproxima de 80 anos, os ganhos futuros em longevidade caminham em passos cada vez mais lentos;


3) nas próximas décadas, para que a expectativa de vida alcance 85 anos, deverão ocorrer reduções muito drásticas nos índices de mortalidade em todas as faixas etárias. Para atingir esse objetivo entre as mulheres japonesas, o subgrupo que está mais próximo dele, a mortalidade geral deverá cair 20%; no caso das francesas, 26% e, no das americanas, mais do que 50%;


4) projetando os números obtidos no período de 1985 a 1995, a expectativa de vida dos franceses (homens e mulheres) só chegará aos 85 anos em 2033, a dos japoneses, em 2035 e a dos americanos, em 2182;


5) para a expectativa de vida ultrapassar 100 anos, mesmo em países com populações de grande longevidade, como França e Japão, será preciso eliminar todos os riscos de morte antes dos 85 anos.


ENTROPIA DAS TABELAS DEMOGRÁFICAS


    Os números mostram que, à medida que aumenta, a expectativa de vida fica menos sensível à queda dos índices de mortalidade. Esse fenômeno, conhecido como entropia das tabelas demográficas, pode ser ilustrado com as mulheres francesas que, em 1900, tinham expectativa de vida ao redor de 50 anos. Nessa época, bastava uma redução de 4,1% na mortalidade para que a expectativa aumentasse um ano. Nos dias atuais, para aumentá-la de 80 para 81 anos, a mortalidade na França precisa cair 9,1% em todas as faixas etárias.


    Nos países industrializados, o impacto da redução da mortalidade ocorrida no século XX dificilmente será repetido nos próximos cem anos porque foi conseqüência do controle das doenças infecciosas. No futuro, só haverá aumento significativo da expectativa de vida nesses países se ocorrer redução expressiva dos índices de mortalidade da população acima dos 50 anos, portadora de doenças degenerativas.


    Os autores concluem que as análises demográficas do período estudado deixam claro que os próximos aumentos da expectativa de vida serão contados em dias ou meses, não em anos. Para saltos numéricos comparáveis aos do século passado, será necessário acrescentar décadas de vida aos que já viveram mais de 70 anos. Isso só será possível quando a ciência desenvolver métodos eficazes para retardar o envelhecimento do corpo humano.


LONGEVIDADE DO SEXO FRÁGIL


    Aqui vale ressaltar que o conceito de sexo frágil atribuído às mulheres não encontra justificativa biológica. O organismo feminino foi desenhado para durar mais: em todos os países, a vida média dos homens é pelo menos dois ou três anos inferior à das mulheres.

    Nós, do chamado sexo forte, morremos bem mais cedo do que elas. A explicação tradicional para essa constatação demográfica tem sido a de que levamos vidas mais atribuladas e cheias de riscos. Afinal, em nossa história evolutiva, nós é que saíamos atrás da caça e declarávamos guerra aos inimigos para roubar-lhes os pertences e o território, enquanto elas permaneciam no aconchego das cavernas tomando conta dos filhos que trazíamos ao mundo.


    O maior apego feminino à prole também costuma ser usado como justificativa evolucionista para o ganho de longevidade delas. No passado, levaram vantagem na seleção natural não apenas as mães que cuidaram bem de seus filhos, mas especialmente as que viveram mais tempo, entraram em menopausa e puderam ajudar na criação dos netos. Essas mulheres de vida mais longa teriam deixado mais descendentes, garantindo maior penetração de seus genes no “pool” genético das gerações futuras.


    Embora avós carinhosas aumentem as chances de sobrevivência dos netos e os dados estatísticos mostrem que os homens têm maior probabilidade de morrer em desastres automobilísticos, em homicídios e em acidentes com armas de fogo, esses eventos não constituem explicação definitiva para a diferença de longevidade entre os dois sexos.


    A frequência de homicídios e de acidentes fatais começa a aumentar significativamente entre os homens a partir da puberdade, de fato, mas diminui a partir dos 30 ou 40 anos para tornar-se praticamente igual à das mulheres depois dos 60 anos. Mesmo depois dessa idade, entretanto, continuamos a morrer mais cedo do que elas.

                                                        Heider Costa
                                                Consultor do Bem-Estar

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Agência USP de Notícias » Chá verde é aliado na perda de peso e gordura corporal!!!

    Publicado em 13/setembro/2011 | Editoria : Saúde  


     Pesquisa da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, analisa o efeito do chá verde no controle da obesidade e aponta que o produto pode ser um aliado alimentar para a perda de peso e diminuição da gordura corporal. O trabalho da pesquisadora Gabrielle Aparecida Cardoso comparou a taxa metabólica de mulheres com sobrepeso e obesidade grau I, pré e pós consumo de chá verde aliado ou não à prática de exercício físico. Ao mesmo tempo, o estudo avaliou a aceitabilidade da bebida, bem como possíveis reações adversas causadas pelo seu consumo.



Aumento da força muscular é maior quando chá é consumido antes de exercícios!!
    O estudo avaliou os efeitos do consumo de chá verde e da prática ou não de exercício físico resistido sobre a Taxa Metabólica de Repouso (TMR) e a composição corporal em mulheres com índice de massa corporal entre 25 quilos por metro (kg/m) a 35 kg/m. As voluntárias foram divididas em quatro grupos e durante dois meses seguiram o protocolo de pesquisa. As voluntárias do grupo 1 tomaram chá verde, enquanto as do grupo 2 tomaram placebo. As do grupo 3 tomaram chá verde e exercitaram-se enquanto que as do grupo 4, tomaram placebo e exercitaram-se.
Os resultados mostraram que o grupo 1 perdeu uma quantidade de peso relevante para o período de estudo (- 5,7 kg em média) com manutenção da massa magra. O grupo 2, utilizando placebo, não perdeu peso, ganhou massa gorda e perdeu massa magra. Quanto ao grupo 3 (chá verde + exercício físico de resistência) teve sua composição corporal modificada apresentando maior perda de gordura, maior ganho de massa muscular, maior aumento da força muscular e redução dos níveis de triglicérides superiores aos apresentados pelo grupo 4 (placebo + exercícios físicos de resistência).


     “O consumo de chá verde aliado à prática de exercício físico auxilia na redução do triglicérides, ganho de força muscular, ganho de massa magra e na redução da massa gorda”, explica Gabrielle. Além de proporcionar uma mudança na composição corporal, o consumo do produto, aliado aos exercícios, auxilia na utilização da gordura corporal como fonte de energia e no aumento da massa magra. “O aumento da força muscular é maior quando o chá verde é consumido antes da prática dos exercícios propostos.”


Benefícios

     Segundo a pesquisa, o chá verde é a segunda bebida mais consumida no mundo e contém grande quantidade de compostos que proporcionam uma série de benefícios à saúde. Dentre eles a redução do risco de doenças cardiovasculares e de alguns tipos de câncer, melhoria das funções fisiológicas, efeito anti-hipertensivo, proteção ultravioleta, aumento da densidade mineral óssea, entre outras. A pesquisa ainda reforça que a ingestão do extrato também suprime a utilização de carboidrato, que gera aumento na quantidade de glicogênio no músculo, auxiliando o aumento da resistência na corrida, e por se ter menos lactato, há uma maior disposição física para continuar o exercício físico.
 

   As taxas de sobrepeso dos brasileiros aumentaram significativamente nos últimos quatro anos. Segundo o Ministério da Saúde, analisando um grupo de 54 mil pessoas adultas, revelou-se que 51% dos homens e 42,6% das mulheres estavam acima do peso adequado. Entre as crianças, os índices são mais assustadores. Cerca de 16% dos meninos e 12% das meninas com idades entre 5 e 9 anos são hoje obesas no País, quatro vezes mais do que há 20 anos.


   Estilo de vida saudável, associado a uma dieta adequada, prática de exercícios físicos, abstinência de bebidas alcoólicas e do tabaco, podem combater a doença além de contribuírem para a melhora da qualidade de vida. Além disso, o consumo de certos alimentos funcionais, que produzem efeitos metabólicos, fisiológicos e benéficos à saúde parece ser muito útil no controle do peso. Enquanto alguns desses alimentos são capazes de promover saciedade, caso das fibras, outros possuem ação termogênica e aumentam a oxidação de gorduras, como é o caso do chá verde.


   A pesquisa de Gabrielle Aparecida Cardoso foi realizada no Programa de Pós-graduação de Ciência e Tecnologia dos Alimentos da Esalq, que teve bolsa de mestrado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O estudo foi orientado pela professora Jocelem Mastrodi Salgado, do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição (LAN) da Escola.

                                                        Heider Costa
                                                Consultor do Bem-Estar

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Não Coma Isso: 4 Motivos Para Evitar Lanches Noturnos..

Como o velho provérbio sobre ursos na floresta: se ninguém me vê comendo, será realmente culpa minha que a pizza desapareceu?


1. Seus dentes. Um novo estudo descobriu que pessoas que lancham no meio da noite são mais propensas a perder os dentes à medida que envelhecem. O problema? Ninguém quer escovar os dentes depois da colher de manteiga de amendoim às 2:00 e a sua salivação está mais lenta – de modo que o alimento não seja digerido normalmente.


2. Sua cintura. Embora os pesquisadores dizem que um petisco tarde da noite provavelmente não vai fazer você ganhar peso se for uma coisa ocasional, eles descobriram que lanches noturnos estão diretamente ligados a transtornos alimentares. Então, se você visita com frequência a geladeira de noite, veja se não tem alguma compulsão alimentar.


3. Seus hábitos de sono. Ninguém quer ir para a cama com fome, mas o sentimento de barriga cheia pode realmente deixá-lo mais desconfortável e não deixar você dormir. Beber bebidas cafeinadas ou consumir alimentos picantes também podem ter efeito indesejado no meio da noite.


4. Sua digestão. A mesma regra que se aplica a comer antes de dormir se aplica no meio da noite – se você está propenso a azia, comer e ir deitar deixa as coisas piores ainda porque a conexão entre o esôfago e o estômago ficam horizontais (que deveria ser vertical).

                                                         Heider Costa
                                                Consultor do Bem-Estar 

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Comer churrasco aumenta as chances de câncer

   Cientistas dizem que assar a carne na churrasqueira introduz substâncias nocivas nela. É um exemplo de como o processamento pode ter efeitos indesejados nos alimentos.

     Os resíduos e contaminantes químicos orgânicos e inorgânicos capazes de apresentar riscos para a saúde humana estiveram em destaque no 10º Simpósio Internacional Abrapa de Inocuidade de Alimentos, realizado nos dias 20 e 21 de junho, em São Paulo, pela Associação Brasileira para a Proteção dos Alimentos (Abrapa). Entre os assuntos discutidos está a introdução de substâncias nocivas nos alimentos em seu processamento. Um exemplo está nos compostos conhecidos como HPA, que são acrescentados à carne quando ela é assada em churrasqueira e podem aumentar as chances de câncer nos apreciadores de churrasco.

     O evento, realizado no Conselho Regional de Química, teve como objetivo ressaltar os aspectos atuais da segurança química e microbiológica da alimentação humana em todo o mundo, com destaque para o Brasil. Para isso, representantes de órgãos como o Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Agricultura apresentaram resultados de estudos e de iniciativas na área.

     Adriana Pavesi Arisseto, pesquisadora do Ital, ressaltou que, ao mesmo tempo em que certos procedimentos são adotados para melhorar a qualidade e a variedade de alimentos a serem consumidos pelos brasileiros, eles também podem oferecer riscos para a saude humana, dependendo de como são empregados. Uma dessas práticas é o processamento de alimentos. “Certamente é um processo sem o qual não conseguimos viver, mas traz também desvantagens”, disse.

     Durante sua exposição, Arisseto assinalou aspectos positivos do processamento, entre os quais a segurança alimentar, a eliminação de bactérias patogênicas, toxinas e enzimas, o aumento na quantidade de nutrientes e a oferta de alimentos mais convenientes e diversificados. “No entanto, certos processos podem gerar, para os produtos finais, certas desvantagens. Um deles é a perda de nutrientes, como as vitaminas, e de qualidade sensorial, além da eventual formação de substâncias tóxicas”, disse.

       Câncer
    A pesquisadora explicou que tais substâncias tóxicas não estão presentes na matéria-prima. Sua formação depende do processo aplicado no alimento ou, então, das reações químicas ocorridas entre os próprios compostos – que podem estar presentes nos alimentos ou são adicionados no processamento.

   “Esses compostos são preocupantes por duas razões. A primeira se deve ao fato de que a sua presença é impossível de ser evitada. E a segunda é o potencial tóxico que apresentam. A maioria é carcinogênica, associada a fatores tóxicos como, por exemplo, neurotoxicidade, citoxicidade, entre outros efeitos adversos”, alertou.

Leia o restante desta reportagem no site da Exame.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Largue a latinha! 5 motivos para abandonar o refrigerante!!

     Se conta com refrigerantes para passar o dia, é hora de reconsiderar suas opções. Coca-Cola pode manter você ativo, mas os contras de beber uma superam facilmente as vantagens. Antes de partir para outra bebida gaseificada, confira alguns bons motivos para você parar de beber refrigerantes.

  • Perda óssea: Enquanto cientistas discutem a razão exata, a maioria concorda que beber refrigerante é ruim para os nossos ossos e desencorajam-nos de ter algo mais saudável como um copo de leite ou água. Ainda assim, alguns acreditam que o ácido fosfórico em refrigerantes pode levar a osteoporose.
  • Hipertensão arterial: evite idas ao médico evitando ainda mais um refrigerante por dia. Estudos mostram que pessoas que consomem refrigerantes açucarados e gaseificadas aumentam seu risco de diabetes tipo 2, entre outras doenças.
  • Cáries: Não é preciso ser um neurocirurgião para perceber que refrigerantes não são as melhores bebidas para os dentes. As bebidas ácidas podem desgastar o esmalte dos dentes e causam a deterioração.
  • Açúcar, açúcar, açúcar: Se você quiser uma overdose em sua dose diária de açúcar, vá em frente e beba um refrigerante. As opções clássicas tipicamente são cheias de açúcar, que, conseqüentemente, pode colocar você numa hiperglicemia e eventualmente numa hipoglicemia. E refrigerantes diet não vão tirá-lo do aperto também.
  • Antisede: Com sede? Não vá de refrigerante. As bebidas gaseificadas podem gostosas quando se bebe, mas muitas vezes eles deixam você com mais sede do que antes um pouco depois.

     Algumas opções são: um copo de água, leite, chá ou suco podem ajudar para seus propósitos de uma maneira muito mais saudável. Quais seus outros motivos para não beber refrigerantes?

                                                     Heider Costa
                                             Consultor do Bem-Estar 

domingo, 11 de setembro de 2011

Anvisa alerta sobre os riscos no consumo da ‘ração humana’

Sozinho, produto não tem os nutrientes de que uma pessoa precisa.
      A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nesta terça-feira (7) uma nota alertando a população sobre os riscos do consumo de um produto conhecido como “ração humana”. Segundo o órgão, o consumidor é levado a acreditar que, alimentando-se apenas dessa ração, estará ingerindo todos os nutrientes de que precisa, o que não é verdade.


    O produto é usado por pessoas que procuram perder peso. Geralmente, é composto por uma mistura de cereais, farinhas e outros ingredientes. O consumo de tais substâncias não faz mal, mas não é suficiente para uma alimentação correta. A nota enfatiza que é necessário balancear os alimentos para evitar doenças como a anemia.


    Para garantir a quantidade certa de nutrientes no corpo, o texto recomenda ainda que as pessoas procurem orientação profissional antes de mudar os hábitos alimentares.
    O uso do nome “ração humana” fica proibido em produtos comercializados no Brasil. A Anvisa afirma que a expressão “não indica a verdadeira natureza e característica desse alimento” e, por isso, confunde o consumidor.

Leia o restante desta notícia (e veja vídeo) no site do G1.

                                               Heider Costa
                                       Consultor do Bem-Estar

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Suplementos alimentares são importantes para uma boa saúde !!

        Mais de 90% dos brasileiros não consomem a 
                          quantidade certa de vitaminas


   De modo geral, detestamos mudanças. Fazemos tudo para preservar hábitos, crenças e estilo de vida. Por isso ainda achamos que basta dar uma pelada semanal ou participar de uma partida de futebol no fim de semana com os amigos é suficiente para manter a forma, que vitaminas engordam e podem não fazer bem e que essa história de suplementação alimentar foi inventada e podemos tirar todos os nutrientes em sua forma e quantidade ideal dos alimentos. Pois saiba que precisa de suplementos mesmo o paciente ideal, ou seja, aquele que se alimenta bem, não fuma, bebe com moderação e se exercita diariamente.

    Essa afirmação pode parecer estranha. Antigamente uma alimentação normal era suficiente para prover todas as vitaminas que o nosso organismo necessita. Mas, infelizmente, os alimentos de hoje são muito, mas muito menos nutritivos que os do passado.  

Segundo dados de pesquisas feitas pelo IBGE, 98% da população brasileira não ingere a quantidade ideal de vitaminas.

     Ai vai um exemplo: seriam necessárias 60 porções de espinafre para conseguir a mesma quantidade de ferro encontrada em apenas uma porção do mesmo alimento produzido em 1948! E não menos de 25 copos desse vegetal para atingir a quantidade recomendada de vitamina E, que protege o sistema cardíaco.

Para ter uma ideia, apenas 4% dos americanos recebem a quantidade mínima de vitaminas recomendada por dia. E tem mais: 91% dos americanos não consomem a quantia recomendada de frutas e vegetais e 2/3 deles têm dieta deficiente em zinco, vital para a integridade do sistema imunológico. 

No Brasil, esses números são ainda piores. Segundo dados de pesquisas feitas pelo IBGE, 98% da população brasileira não ingere a quantidade ideal de vitaminas por dia e 92%, não come frutas com frequência. Além disso, 88% da população ingere mais do que as duas miligramas de sal refinado diariamente, consumo considerado excessivo. 



    A menos que você seja uma raríssima exceção, só tem conseguido manter níveis sofríveis de vitaminas e minerais. É nesse quadro que a suplementação alimentar se torna essencial para a manutenção da boa saúde de grande parte da população brasileira. Por isso, procure um médico ou profissional, e pergunte quais são os nutrientes que estão mais em falta em seu organismo.

  Para ter saúde de verdade, você precisa bem mais do que os níveis mínimos recomendados. Não vacile!

                     
                                                    Heider Costa
                                             Consultor do Bem-Estar 

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Sete fatores favorecem o Mal de Alzheimer, conheça-os !!

Mal de Alzheimer - Getty Images    O Mal de Alzheimer é uma doença silenciosa, que se mostra aos poucos. No Brasil, segundo o IBGE, estima-se que 1,2 milhões de pessoas sofram da doença - 100 mil novos casos por ano. Segundo Yolanda Boechat, geriatra e coordenadora do Centro de Referência em Atenção ao Idoso da UFF-RJ, o único fator universalmente aceito para o diagnóstico da doença é a idade. O histórico familiar também é levado em consideração, mas sem tanta precisão.

   No entanto, conforme a evolução de pesquisas científicas, outros fatores que influenciam direta ou indiretamente o desenvolvimento da doença são descobertos. Segundo estudo realizado por pesquisadores do San Francisco VA Medical Center, Estados Unidos, sete hábitos podem ser fatores de risco para a demência: sedentarismo, uso de álcool, depressão, tabagismo, diabetes, hipertensão na meia idade e obesidade.

   Aproximadamente 33,9 milhões de pessoas no mundo sofrem do Mal de Alzheimer. Dessas, segundo o estudo, 17,2 milhões de casos (que representam 51%) estão ligadas aos fatores citados acima. No entanto, vale ressaltar que as descobertas são frutos de pesquisas e ainda não são considerados fatores determinantes para o desenvolvimento da doença, embora a influência já seja conhecida.

      De onde vem o Alzheimer?

   Entender de onde vem esse tipo de demência cerebral facilita no entendimento dos fatores de risco. O neurologista e geneticista David Schlesinger, do Hospital Albert Einstein, explica que o Alzheimer surge do acúmulo de uma proteína chamada beta-amilóide no cérebro - que, na verdade, acontece em todas as pessoas.
    "O que vai determinar que uma pessoa manifeste a doença ou não são duas coisas. Primeiro, o quanto de cérebro ela tem. Se ela usa mais o cérebro e estudou mais, resiste mais à lesão. A segunda coisa é o quanto de outras lesões pode estar presente", diz o neurologista, explicando que as demais lesões são provenientes de doenças cardiovasculares. O uso do cérebro, lembra Yolanda, contribui com o aumento de ligações entre os neurônios, retardando o aparecimento da demência.

     Demência mista

A maioria dos fatores citados pela pesquisa do San Francisco VA Medical Center influencia a saúde cérebro-vascular. Cássio Bottino, psiquiatra do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP, explica que os indicadores fumo, obesidade, hipertensão e diabetes contribuem para o aumento de lesões que facilitam a perda de cognição do cérebro.

   Há uma relação entendida pelos especialistas como demência mista: as doenças vasculares influenciam de tal forma o desenvolvimento do Mal de Alzheimer que, segundo Schlesinger, é raro encontrar pacientes cuja doença cresceu apenas graças ao aumento da proteína beta-amilóide. "A maioria das pessoas com demência tem Alzheimer e demência vascular", conta.

    A geriatra Yolanda explica que a síndrome metabólica eleva a incidência de doença vascular cerebral, além de aumentar o estresse oxidativo. A síndrome é a associação de doenças como obesidade, hipertensão arterial, hiperglicemia (níveis elevados de açúcar no sangue), aumento dos níveis de triglicérides, diminuição dos níveis de colesterol "bom" HDL e aumento dos níveis de ácido úrico no sangue.

    Em comum, todos esses males provocam um maior acúmulo de gordura no sangue, dificultando a circulação pelo corpo. Com isso, há um aumento de lesões microcardiopáticas, assim como a atrofia cerebral. O excesso de glicose no sangue, proveniente do diabetes, tem as mesmas consequências. Segundo a especialista, esses fatores, juntos, podem elevar a perda da memória em até 40%.

     Hipertensão

    A hipertensão funciona na mesma linha de danos. De acordo com Cássio Bottino, esse problema lesiona os vasos sanguíneos, em especial os do cérebro, que são muito sensíveis. A manutenção da pressão alta pelo organismo provoca lesões nos pequenos vasos cerebrais, sensíveis e vulneráveis. Danificados, eles acabam levando menos sangue, oxigenação e nutrientes para o cérebro.

    O tecido cerebral é muito dependente da oxigenação do sangue. "Se há uma diminuição do fluxo sanguíneo e, consequentemente, da oxigenação, acaba existindo um risco de o cérebro perder função", esclarece. Segundo o estudo, o maior risco ocorre para portadores da hipertensão desde a meia-idade. Isso, segundo Bottino, acontece porque os grandes riscos acontecem pela manutenção da pressão alta. Quando uma pessoa desenvolve hipertensão, ela costuma mantê-la até o fim da vida, apenas cuidando de seu controle. Com o tempo, esse mal vai danificando os vasos sanguíneos do cérebro, levando à diminuição da parte do tecido cerebral em funcionamento. 

Cigarro - Getty ImagesTabagismo e álcool

    Outro fator indicado pela pesquisa é o tabagismo. "O fumo aumenta muito a exposição a uma maior lesão de qualquer célula, não só neuronal", conta Yolanda Boechat. No caso do cérebro, o cigarro acelera o processo de envelhecimento neurológico e atrofia cerebral, o que agrava as chances de Alzheimer. Além disso, lembra Cássio, é possível que o risco aumente por causa de pequenos infartos cerebrovasculares que aumentam a morte de neurônios.

  Já o álcool pode ser uma faca de dois gumes, tudo depende da quantidade ingerida. Trabalhos científicos mostram que o consumo moderado atua em prol da saúde do coração e do cérebro, podendo retardar o aparecimento do Mal de Alzheimer. No entanto, segundo Yolanda, o consumo de mais de duas doses diárias aumenta em quase 10% as chances de ter distúrbios neurológicos. Bottino esclarece esse dado, dizendo que o alcoolista crônico terá perda de tecido cerebral - ou seja, o tamanho de seu cérebro diminuirá -, além de esquecimento e perda de memória recente.

       Sedentarismo

    A rotina sedentária também foi apontada como uma atenuante da demência. Além de a atividade física ser poderosa combatente da obesidade - um dos fatores apontados pelo estudo -, ela banha o cérebro com endorfina. Esse hormônio é um antioxidante responsável por fazer uma espécie de varredura no cérebro, como explica Yolanda. Assim, existe uma ação contra o envelhecimento cerebral. "A prática regular de atividade física também contribui com a irrigação sanguínea das células neuronais, melhorando as suas funções", conta a médica. 

        Depressão

   Por fim, os pesquisadores indicaram a depressão como agravante do Alzheimer. A geriatra Yolanda Boechat conta que essa doença leva a pessoa ao isolamento social, fazendo com que ela tenha menor contato com outras pessoas. Com pouco contato, o portador da depressão acaba não usando muito a sua habilidade de memória social, diminuindo a capacidade de comunicação entre um neurônio e outro. "Se não for tratada, em longo prazo, a depressão pode levar à falência da área especifica da memória", diz. Além disso, acrescenta Bottino, a depressão tem sido associada à diminuição do hipocampo, região do lóbulo temporal associada ao processamento de memória recente.

    Apesar de trabalhos científicos apontarem esses fatores como agravantes do Mal de Alzheimer, os três especialistas afirmam que as relações são parciais, ou seja, não existem estudos que definam com precisão a influência. Por isso, os setes fatores são considerados relacionados, e não determinantes, para o desenvolvimento da doença. Hoje, sabe-se que a melhor maneira de proteger o cérebro é mantê-lo ativo - com interação social, atividades de lazer e estudos.

                                                    Heider Costa
                                             Consultor do Bem-Estar 

Café da manhã repõe energia e ajuda a aumentar o rendimento intelectual!!!

    O café da manhã é uma refeição fundamental para despertar, começar bem o dia e acelerar o metabolismo. Mas muitos brasileiros pulam essa parte, vão direto para o trabalho e “enganam o estômago” até a hora do almoço.

    Os médicos falaram sobre as características ideais do primeiro prato do dia e como esse hábito se forma ainda na infância. Também explicaram por que ficar muito tempo em jejum pode engordar, ao invés de emagrecer. Isso ocorre porque a grelina, hormônio da fome, aumenta muito em longos períodos de privação alimentar, e aí as pessoas comem mais depois, para compensar.


Café da manhã (Foto: Arte/G1)

  
      Pular o café pode piorar trabalhos durante a manhã, por diminuir o desempenho intelectual e a resistência no caso de uma atividade física. Os hábitos alimentares se formam quando o indivíduo ainda é pequeno, por isso é importante incentivar os menores a ampliar o paladar e provar várias opções de alimentos.


      Ao longo da infância, as necessidades nutricionais de vitaminas e minerais são maiores, principalmente por causa do crescimento. Nessa fase, portanto, as deficiências podem ser mais frequentes e suas consequências, mais sérias. Além disso, a fome diminui a habilidade da criança em responder aos estímulos ambientais, prestar atenção e obter informações.


      Diversos estudos mostram que, ao não fazer o desjejum, perde-se a oportunidade de consumir micronutrientes, o que não é compensado em outras refeições e pode causar prejuízos ao crescimento e ao desenvolvimento.


      O leite e seus derivados são as principais fontes de cálcio, mas o consumo fica muitas vezes restrito a um copo de leite no café da manhã. Nas outras refeições, a ingestão costuma ser muito baixa ou até inexistente.
Na infância e na adolescência, o cálcio contribui para a formação de ossos mais fortes e resistentes, prevenindo a osteoporose e possíveis fraturas na vida adulta. Além disso, a substância participa de várias outras funções no organismo, como divisão celular, contração muscular e transmissão de impulsos nervosos.

                                                      Heider Costa
                                             Consultor do Bem-Estar 

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Especialistas falam sobre os riscos do açúcar para obesidade e diabetes..

       O açúcar não está presente apenas em doces, frutas e refrigerantes, mas também em alimentos salgados como pães e massas, que se transformam em glicose dentro do organismo. A diferença entre eles está na velocidade com que caem na corrente sanguínea: o doce leva poucos segundos, enquanto as moléculas dos demais podem demorar até uma hora para serem quebradas.
 
    Em excesso, o açúcar pode provocar obesidade e diabetes tipo 2, doenças que são facilmente evitadas, com atividade física e reeducação alimentar.
    Tomar uma bola de sorvete é o mesmo que comer uma colher e meia de sopa de açúcar. Veja abaixo quanto há em outros alimentos:
Arte Bem Estar açúcar (Foto: Arte / G1)
    
     Apesar dos riscos, o açúcar não é apenas um vilão: a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que ele responda por 10% do consumo total de calorias diárias. Em colheres de sopa, a quantidade não deve passar de quatro, o equivalente a 50 gramas.

    Por dia, um indivíduo deve ingerir de 45% a 65% das calorias sob a forma de fibras e carboidratos complexos (batata, arroz, pães e massas), 10% de açúcares livres (de mesa, refrigerantes, sucos artificiais, doces e guloseimas), de 10% a 15% de proteínas (leites, derivados e carnes) e de 15% a 30% de gorduras. Produtos diet não contêm açúcar, enquanto os light apresentam quantidade reduzida de calorias e podem ser adoçados.

   O Bem Estar mostrou, ainda, a incrível história da mulher que há dez anos toma 12 litros de refrigerante por dia e não é gorda, mas sofre de pressão alta (20 por 11 sem medicação e 16 por 8 com). Antigamente, a funcionária pública Vera Lúcia Fernandes, de 56 anos, bebia 16 litros. E também é fumante.
Só com o refrigerante, Vera Lúcia consome 1,2 quilo de açúcar por dia, 8,6 quilos por semana, 37 quilos por mês e 451 quilos por ano – quase meia tonelada. Além disso, a bebida apresenta uma alta concentração de sódio. Por mês, a funcionária pública gasta R$ 430 com refrigerante, e R$ 5.280 por ano. O vício, que causa abstinência, tremedeiras e já a fez procurar terapia, não atinge só ela, mas o filho e o neto de 7 anos, que começou a receber a bebida com 3 meses de vida.

   Muitos não abusam do açúcar no refrigerante, mas no café. Foi o que mostrou o repórter Renato Biazzi. Sem se dar conta, as pessoas adoçam o cafezinho durante o expediente e perdem a conta. Ao longo do dia, são vários copinhos. Quem toma cinco cafés, por exemplo, chega a consumir de 10 a 12 colheres de açúcar.

O caminho do açúcar

   Quando os alimentos passam pelo intestino, onde a glicose é absorvida, há um sinal para que o pâncreas produza insulina, hormônio responsável por fazer com que a glicose que chegou à corrente sanguínea entre nas células e nos músculos do corpo, que usam o açúcar como fonte de energia.

   Quem ingere mais glicose que o necessário acaba armazenando a substância sob a forma de gordura. A insulina também faz com que a glicose entre nas células do tecido adiposo, por isso o excesso desse hormônio acarreta ganho de peso.

   Já na falta da insulina, que ocorre em diabéticos, a glicose não consegue entrar nas células e fica na corrente sanguínea, não se transformando em energia. Isso causa a hiperglicemia, ou seja, alto índice de açúcar no sangue - que também pode estar presente na urina.
 
   Tipos de diabetes

   Na diabetes tipo 1, um processo imunológico destrói as células que fabricam insulina. Em geral, a doença se manifesta na infância ou adolescência, e o pacientes precisam tomar insulina pelo resto da vida.
O tipo 2 é o mais comum. Na maioria das vezes, está associado à obesidade ou à presença de gordura abdominal. Costuma aparecer depois dos 45 anos de idade. O tratamento é feito com remédios, exercícios físicos e dieta.

   A diabetes pode ser, ainda, gestacional, que aparece apenas durante a gravidez, ou decorrente do uso de medicamentos e pancreatite crônica.
Quem é diabético deve contar todos os dias a quantidade de açúcar que consome. Também precisa controlar o açúcar contido nas frutas.

   Os sinais de alerta para a doença são: ter o problema na família, excesso de peso, vida sedentária, mais de 40 anos, pressão, colesterol e triglicérides altos, usar corticoides e anticoncepcionais e, no caso das mulheres, ter tido filhos com mais de 4 quilos, abortos ou natimortos.
Entre os sintomas da diabetes tipo 2, estão infecções frequentes, alterações visuais, dificuldade de cicatrização de feridas, formigamento dos pés e furúnculos.

    Açúcar refinado e adoçante

   O açúcar refinado não é necessário na alimentação porque existem outras fontes mais saudáveis. O ideal é optar pelos tipos mascavo ou orgânico. Apesar disso, eles custam mais caro e adoçam menos.
Já o adoçante é uma substância doce, mas o corpo não ganha energia com esse produto químico. Alguns estudos revelam efeitos colaterais do excesso de adoçante, como retenção de líquido e obesidade.

                                                           Heider Costa
                                                  Consultor do Bem-Estar 

Seis em cada dez homens têm medo de ir ao médico para exames de rotina...

  Cardiologista Roberto Kalil destacou a importância do check-up periódico.

Urologista Fernando Almeida falou sobre próstata e outros problemas.

    Seis em cada dez homens têm medo de ir ao médico. A maioria alega falta de tempo ou paciência. E muitas vezes, quando chegam ao consultório ou ao hospital, já estão doentes.
Em geral, uma sensação de onipotência impede os homens de encarar o profissional como aliado. Um eventual resultado negativo também os assusta de antemão, e aí nem fazem os exames de rotina ou não voltam para receber o diagnóstico.

Saúde do homem (Foto: Arte/G1)

    O Ministério da Saúde recomenda que até os 40 anos, se não houver sinais de doença, o homem vá ao médico pelo menos uma vez a cada dois anos. Depois dessa idade, a frequência deve aumentar para uma vez por ano.

   Os principais fatores de risco para a saúde masculina são: estresse, tabagismo, colesterol alto, hipertensão e esforço físico. No Brasil, 144 mil homens morreram por doenças do aparelho circulatório entre 2008 e maio deste ano. É um número que poderia ser menor, caso esses fatores fossem controlados.

   Segundo estudo do Instituto do Coração (Incor), os fatores de risco para entupimentos dos vasos do coração e da região genital são os mesmos. Ou seja, um homem que tem disfunção erétil apresenta também mais risco de problemas cardíacos – e vice-versa.

   Na pesquisa, os participantes com disfunção erétil tinham 50% mais pressão alta do que os fisicamente normais. Esse grupo também tinha 3,5 vezes mais diabetes, era mais obeso e 2 vezes mais viciado em cigarro, além de manifestar 53% mais chances de infartar nos próximos dez anos.

   No estúdio, Almeida disse que na maioria das vezes o câncer de próstata é assintomático (os primeiros sinais só surgem quando a doença já está em estágio avançado). De acordo com o médico, de 20% a 30% dos pacientes se negam a fazer o exame de toque, que é indolor e leva menos de 30 segundos.

   Mais comum que o câncer, porém, é a hiperplasia (aumento de tamanho) da próstata. Jato fraco, xixi lento e intermitente, gotejamento final que não acaba, esvaziamento incompleto da bexiga e idas constantes ao banheiro durante o dia e à noite são sinais de alerta.

   O urologista falou, ainda, sobre tumor nos testículos – caso mostrado na novela "Insensato Coração" pelo personagem André, do ator Lázaro Ramos –, que atinge homens jovens, na faixa dos 25 aos 35 anos.
Por fim, Almeida comentou que 15% dos adolescentes têm varicocele, doença causada pelo aumento da temperatura nos testículos e pela dilatação das veias na região, que deveria ficar de 1 a 2 graus abaixo da temperatura corporal. Em geral, não há dor nem sintomas, mas as veias podem ficar mais aparentes.

   O médico também destacou a importância de os adolescentes procurarem um profissional no início da vida sexual para fazer exames e esclarecer dúvidas.

                                                           Heider Costa
                                                  Consultor do Bem-Estar 

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

13 segredos para se manter sempre jovem

    Seu estilo de vida pode fazer você viver mais. Responda as perguntas e descubra se está fazendo a coisa certa para frear a passagem do tempo.


mulher de chapeu na praia
  1. Quantas horas por semana você malha?

O IDEAL: Três, no mínimo.


O PORQUÊ: Fazer exercícios ajuda a reduzir os danos provocados pelos radicais livres, que afetam diretamente os telômeros, estruturas de DNA que têm a finalidade de proteger os cromossomos do desgaste pelo envelhecimento. Quanto mais longas essas estruturas, melhor. Só que os telômeros vão encurtando com o tempo, e o corpo entra em declínio físico. Um estudo com gêmeos feito pela Saarland University Clinic, em Hamburgo, na Alemanha, mostrou que os indivíduos ativos tinham telômeros mais longos do que os dos irmãos sedentários – biologicamente, eram até nove anos mais jovens!


   2. Qual é o seu Índice de Massa Corporal (IMC)?


O IDEAL: Entre 19 e 25 (divida seu peso pela sua altura ao quadrado).


O PORQUÊ: Por exemplo, se você pesa 60 quilos e mede 1,65 metro, seu IMC é 22 (60/1,65 x 1,65 = 22). Quanto mais acima ele estiver do índice considerado ideal, maiores os riscos de diabetes tipo 2, hipertensão e doenças cardiovasculares. Embora o cálculo seja o mais usado para aferir o peso saudável, gera controvérsias, pois não leva em conta quanto da massa é músculo e quanto é gordura.


     3. Qual é a sua pressão arterial?
O IDEAL: 12 por 8.


O PORQUÊ: Se fugir dos índices considerados seguros, a pressão alta prejudica principalmente coração, rins e cérebro. Mas nem sempre que ela sobe o corpo manifesta algum sintoma, ou seja, o ideal é fazer medições periódicas e, claro, adotar atitudes para mantê-la saudável. Malhar e maneirar no sal são duas. Relaxar e aproveitar a vida ao lado de quem você gosta também conta. Um estudo da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos, mostrou que o toque carinhoso, um abraço, por exemplo, aumenta os glóbulos vermelhos do sangue, responsáveis por transportar oxigênio para os tecidos e renovar a energia do corpo.
    4. Quantas vezes por semana você come peixe?

O IDEAL: Três vezes.

O PORQUÊ: Peixes de águas frias e profundas, como salmão, atum, sardinha, arenque e cavala, são ótimas fontes de ômega 3, gordura boa que funciona como uma espécie de freio para a decadência física e mental. Uma pesquisa da holandesa Wageningen University, com 22 mil voluntários, associou
o consumo de peixes que contêm ômega 3 a um baixo risco de doenças cardiovasculares. Jovem demais para se preocupar com isso? Não é, não. Fique sabendo que a maneira como você se alimenta hoje pode afetar seu coração num espaço de tempo entre dez e 30 anos.

     5. Quanto de fibra você consome por dia?

O IDEAL: De 20 a 30 gramas.

O PORQUÊ: As fibras são essenciais porque previnem doenças do aparelho digestivo, combatem o colesterol e fazem uma verdadeira faxina no organismo, eliminando toxinas e ajudando o intestino a funcionar. Importantíssimo: dão um help no emagrecimento, já que espantam a fome. De acordo com o médico americano Michael Roizen, autor de Você, Manual do Proprietário (Editora Campus), quem ingere 25 gramas de fibras por dia pode ser três anos mais jovem biologicamente do que uma pessoa que come a metade disso. Onde encontrá-las? Principalmente em frutas, hortaliças e cereais integrais.

     6. Você costuma tomar suco de laranja?

O IDEAL: Sim, um copo por dia.

O PORQUÊ: A vitamina C da fruta participa de várias reações químicas que levam à formação do colágeno, essencial para a sustentação da pele. Um estudo com mulheres, publicado no American Journal of Clinical Nutrition, comprovou a relação entre altas doses do nutriente, menos rugas e boa hidratação cutânea. Isso sem falar que a vitamina reforça as defesas do organismo. De acordo com a nutricionista Joselaine Stürmer, de Porto Alegre, a acerola e a goiaba são ainda mais ricas em vitamina C. “No entanto, a laranja é mais prática para o consumo diário, por isso a recomendação pelos especialistas”, explica. Para um copo de suco, são necessárias três ou quatro unidades da fruta, o que soma a quantidade diária de vitamina C indicada para driblar o envelhecimento.

       7. Com que frequência você hidrata a pele do rosto?
O IDEAL: 365 dias por ano.

O PORQUÊ: Uma pesquisa recentemente publicada no British Journal of Dermatology, uma das principais revistas científicas da área de dermatologia, defende que aplicar diariamente um creme de boa qualidade pode fazer mais pela sua pele do que cosméticos anti-idade. Isso porque o segredo da juventude é a hidratação. Manter a umidade da camada superficial da pele previne a perda de água, que é o gatilho para a degradação do colágeno e da elastina, fibras responsáveis pela firmeza e pela elasticidade cutânea. A recente descoberta das aquaporinas (canais de irrigação da pele formados por proteínas que atravessam a membrana celular e permitem a entrada e a saída de água) promete revolucionar os tratamentos e prolongar a beleza livre de rugas e ressecamento, pois a indústria cosmética já fabrica cremes com as proteínas sintéticas.

8. Como está o seu colesterol?
O IDEAL: Abaixo de 200 miligramas por decilitro (mg/dl).

O PORQUÊ: Sem colesterol, o corpo não fabricaria hormônios. Portanto, essa substância só pode ser encarada como vilã de infarto e derrame se estiver acima do valor ideal. Para mantê-lo no lugar, consuma fibras solúveis (aveia, feijão, maçã e frutas cítricas), azeite de oliva extravirgem (que, ainda por cima, aumenta o HDL, o colesterol bom) e abacate (rico também em gordura monoinsaturada, que age como antioxidante e afasta o LDL, a versão ruim do colesterol).

      9. Você fuma?
O IDEAL: Não.

O PORQUÊ: Sabe qual é o retorno pelo prazer momentâneo de algumas tragadas?  Rugas! O National Institute on Aging, instituição científica americana que estuda o envelhecimento, alerta que a nicotina contrai os vasos sanguíneos, privando a pele de oxigênio e de nutrientes essenciais à manutenção da elastina. Além disso, a ciência comprovou uma antiga suspeita: a de que o fumo ativa uma enzima que simplesmente detona o colágeno. Fora que o cigarro corta anos da sua vida porque predispõe seu corpo a diversas doenças.


          10. Quantas vezes por semana você faz sexo?


O IDEAL: Três vezes (ou mais).


O PORQUÊ: A maioria dos estudos sobre sexo e saúde relaciona transas regulares com a ativação dos hormônios do bem-estar e o reforço do sistema imunológico. Pesquisas da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, e da Queens University, na Irlanda, só para citar duas, sugerem que colocar o sexo na agenda é o melhor remédio contra gripe e resfriado, além de afastar o risco de doenças do coração e até de alguns tipos de câncer. E ainda reduz as rugas! Foi o que revelou um levantamento feito com 3.500 mulheres e homens: os que aparentavam ser entre 7 e 12 anos mais jovens do que na verdade eram relataram transar, no mínimo, três vezes por semana. Os estudiosos atribuem o efeito rejuvenescedor às endorfinas liberadas durante o orgasmo. Essas substâncias, que agem como um analgésico natural, ajudam a espantar o stress, melhorar o sono e aliviar dores crônicas.


           11. Qual é a sua medida abdominal?


O IDEAL: Menos de 80.
O PORQUÊ: Não é só o IMC que importa. O local onde a gordura se acumula também. Se ela teima em se concentrar na barriga,  você fica mais sujeita aos males relacionados à obesidade. Meça a circunferência do abdômen colocando a fita métrica abaixo da linha do umbigo. A medida se aproxima do limite? Diminua as porções das refeições principais, faça pequenos lanches entre elas, mastigue devagar e coma mais frutas, verduras e grãos integrais.


         12. Quantas horas você dorme por noite?


O IDEAL: De 7 a 9.
O PORQUÊ: A necessidade de sono varia de uma pessoa para outra e mais importante do que o
tempo de descanso é o efeito dele. Ou seja, se você acorda cansada ou fica sonolenta o dia seguinte mesmo depois de horas de repouso. O sono profundo restaura o corpo, mantém os órgãos funcionando bem e libera os hormônios melatonina e GH, que têm propriedades antienvelhecimento e de manutenção das massas ósseas e muscular. Daí a relação entre dormir bem, exibir uma pele viçosa e melhorar o desempenho físico.


          13. Quantos drinques você bebe por dia?


O IDEAL: Um.


O PORQUÊ: Há muito se sabe que um cálice de vinho por dia é suciciente para barrar in amações e relaxar as artérias, protegendo, assim, o coração e o cérebro. Isso graças aos avonoides, substâncias capazes de dar um chega para lá nos radicais livres e que estão presentes também na... cerveja. Ou seja, se preferir, você pode ficar com uma tulipa de chope ou uma latinha de cerveja. Mas o Instituto Nacional para a Pesquisa do Câncer, nos Estados Unidos, alerta: ultrapassar a dose indicada predispõe você a doenças hepáticas e cardiovasculares e a vários tipos de tumor, incluindo o na mama, se você tiver antecedentes genéticos.
         
                                                          Heider Costa
                                                  Consultor do Bem-Estar 

sábado, 3 de setembro de 2011

Esqueleto sob risco

   Uma barriga proeminente contribui também para o surgimento da osteoporose!




Esqueleto sob risco     Miriam Bredella, radiologista da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, descobriu uma ligação entre a pança inflada e a ossatura mais frágil após acompanhar 50 mulheres acima do peso. "As células gordurosas liberam adipocinas, substâncias relacionadas ao enfraquecimento dos ossos, e diminuem a oferta de hormônios que ajudam a construí-los", explica Miriam. "mas o problema está na gordura visceral, situada entre os órgãos do abdômen, e não na que se aloja em outras regiões do corpo", ressalva o endocrinologista João Borges, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, em Brasília.

                                Cálcio

     Ele é a principal matéria-prima dos ossos. Presente no leite e em seus derivados, ainda murcha os adipócitos, células que armazenam gordura.

     Vitamina D


      Essa molécula, proveniente sardinhas e dos raios solares, dá carona ao mineral acima, seja para incrementar o esqueleto, seja para combater a obesidade.

   Estratégia certeira: Planeje a dieta - em todos os detalhes

      Delimitar o que por no prato é insuficiente para se manter numa boa com o ponteiro da balança. Segundo pesquisa da Universidade McGill, no Canadá, é vital pensar em questões mais concretas - onde comprar os alimentos e como prepará-los, por exemplo.

                                                            Heider Costa
                                                    Consultor do Bem-Estar

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O lado mais triste da solidão

     Quando ela deixa de ser uma escolha, é a saúde que sai prejudicada. Um estudo americano revela os efeitos do isolamento nos genes e comprova seus riscos ao corpo




     Quem pensa que a falta de vínculos sociais e afetivos é um drama com repercussões restritas às emoções se engana. A ciência alerta, agora, que a solidão pode até mesmo nos provocar doenças — e não apenas psíquicas. Uma leva de pesquisas recentes mostra que os avessos à família e aos amigos têm tanta tendência a ficar enfermos quanto os fumantes ou sedentários convictos. Há indícios também de que os solitários estariam na linha de frente dos problemas de fundo inflamatório, caso de artrites e doenças cardiovasculares.

     Segundo um estudo recém-concluído na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, pessoas que se queixam de uma vida reclusa possuem genes menos ativos na proteção contra vírus. "Os sociáveis estão naturalmente mais propensos a contrair viroses porque estão em maior contato com outros indivíduos", raciocina o psicólogo Steve Cole, que liderou o trabalho. Já a turma que vive afastada do mundo, menos exposta a esse tipo de micróbio, acaba apresentando um sistema imune que não tem tanta necessidade de enfrentá-lo. Em tudo na vida, porém, há uma compensação. Nessa gente, as defesas passam a se concentrar nas bactérias, o que gera uma reação inflamatória recorrente — e nem sempre bem-vinda, já que inflamação demais abre alas a descompassos em diversas áreas do corpo.

     É claro que nem todo solitário está fadado a cair de cama. O perigo surge quando a sensação de isolamento é constante e isso, inclusive, independe de ter ou não uma companhia. "A partir do momento em que a solidão começa a interferir no comportamento e no estilo de vida, ela se torna patológica", afirma a psicóloga Denise Pará Diniz, coordenadora do Setor de Gerenciamento de Estresse e Qualidade de Vida da Universidade Federal de São Paulo.

     A questão é que o bem-estar físico e mental está interligado. O desarranjo de um lado não raro desestabiliza o outro. Os indivíduos reclusos apresentam maior tendência à depressão, algo que repercute nos hormônios e nas defesas. "Essa condição está associada a quedas imunológicas, pressão alta, perda de sono e alcoolismo. Por isso, é um fator de risco comparável ao cigarro e à obesidade", acusa o psicólogo John Cacioppo, especialista em neurociência social da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos.

     Mas, calma, tantas evidências não significam que quem prefere viver mais só tenha que sair às ruas caçando companhia. Os estudiosos advogam que nem toda solidão é prejudicial. Não há problema algum se ela é fruto de uma escolha consciente, ou seja, quando nos afastamos do grupo para descansar, ler, refletir... situações que são até prestativas, especialmente antes de tomar uma decisão. O perigo, vale frisar, é perder o controle e deixar-se levar pela clausura absoluta, evitando inclusive os entes próximos. De qualquer forma, mais importante do que a quantidade é a qualidade dos relacionamentos que construímos ao longo da vida. E, se você estiver satisfeito com eles, pode se dar ao luxo de conceder um espaço na agenda para si mesmo — e só para si mesmo.

    Vida longa e acompanhada 

Manter uma rede de relaciona mentos ajuda a espantar doenças que aparecem com o avançar da idade, como o Alzheimer. É que o contato social garante uma cabeça mais ativa. "Com o tempo, muita gente tem menos necessidade de usar o cérebro e as ligações entre os neurônios enfraquecem. Os vínculos afetivos auxiliam a conservar essas conexões", diz o psiquiatra Paulo Inecco, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

                                     Para domar a solidão

Cuide dos seus pensamentos:
se você se sente bem permanecendo um tempo sozinho, não foque em problemas, mas em assuntos positivos.

Gerencie seu tempo: apesar da correria, é importante manter um momento para os amigos e a família e para cuidar de si mesmo.

Abra o leque de relacionamentos: permita-se conhecer novas pessoas e controle a ansiedade para evitar possíveis decepções.


                                                          Heider Costa
                                                  Consultor do Bem-Estar