segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Malhar para se recuperar ligeiro

  

  Os exercícios físicos, antes evitados — e até mesmo proibidos —, tornaram-se uma arma poderosa para superar depressa infartos e outros graves problemas de saúde

 

    Um indivíduo prostrado na cama é o que vem à cabeça de muita gente quando se pensa em alguém enfermo. Mas há exceções a esse clichê. Exceções que, diga-se, estão se tornando a regra em alguns casos. Cada vez mais a ciência encontra provas de que se exercitar durante o período de restabelecimento de uma doença pode acelerar o processo de recuperação do organismo ou, nas situações mais críticas, dar um fôlego extra e mais bem-estar ao doente.

    A atividade física começa a ser encorajada em pessoas que acabaram de infartar, por exemplo. Há algumas décadas, quem sobrevivia a um ataque do coração era obrigado a ficar em resguardo por longos períodos. No entanto, um recente estudo da Universidade de Alberta, no Canadá, concluiu o seguinte: pacientes estáveis que se exercitaram uma semana após a pane cardíaca se beneficiaram mais do que aqueles que esperaram para iniciar o treinamento. Ainda de acordo com o trabalho, para cada semana parada, é preciso malhar o equivalente a um mês de modo a obter os mesmos efeitos da turma que chacoalhou o corpo todo logo cedo.

    "Diferentemente do que se imaginava, várias pesquisas mostram que repousar durante esse intervalo deixa o organismo mais fraco, e não mais forte", conta a SAÚDE o professor Alex Clark, um dos autores da pesquisa canadense. O exercício previne a remodelação do coração, fenômeno em que as células que ficam próximas ao local do infarto se readaptam e o órgão tem o seu formato alterado. Esse redesign pode provocar complicações futuras, como insuficiência cardíaca.

     Pesquisadores da Universidade de Emory, localizada no estado da Geórgia, nos Estados Unidos, encontraram mais um motivo para fazer algum esporte no pós-infarto: durante o treino, o corpo fabrica óxido nítrico, o encarregado de dilatar os vasos sanguíneos, melhorando a circulação. "Ao aumentar a produção dessa substância, mais sangue passa pelas coronárias", explica a cardiologista Patrícia Oliveira, do Instituto do Coração de São Paulo. Para uma vítima de um ataque do coração, isso é mais do que uma boa notícia. Afinal, uma maior quantidade de nutrientes e oxigênio chega ao peito, o que contribui para melhorar o quadro geral do infartado.

    Os exercícios mais recomendados são os aeróbicos, como caminhar, correr ou andar de bicicleta. A grande vantagem é proporcionar o aumento da capacidade cardiorrespiratória. Numa segunda etapa do tratamento, musculação e atividades de flexibilidade também são importantes. Levantar peso amplia a resposta muscular, a força e a potência do indivíduo. Já as atividades que trabalham a elasticidade atuam no equilíbrio, coordenação e desempenho de ações que podem ser consideradas normais e cotidianas, como lavar a louça.

    "A pessoa que está estável já pode se exercitar e ter os benefícios a curto ou médio prazo", diz o cardiologista Daniel Kopiler, chefe do Serviço de Reabilitação Cardíaca do Instituto Nacional de Cardiologia. Mas nada de sair correndo sem conversar com seu médico. Ele vai orientar qual é o tipo de prática esportiva mais recomendado para cada caso, como deve ser realizado e sua intensidade. "A prescrição do exercício deve ser individualizada e, nos primeiros dias após o infarto, ser feita com supervisão médica e dentro de um hospital", adverte Patrícia Oliveira.

   Lesões articulares? O remédio também é se exercitar

    "Nesses casos, a atividade física é fundamental no processo de reabilitação", avalia o ortopedista Roberto Santin, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. O recurso de praxe é a musculação. "Ela age no ganho de força e de resistência e, sobretudo, nas funções afetadas pelas lesões", diz José Inácio Salles Neto, coordenador do Laboratório de Pesquisa Neuromuscular do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia.
     Músculos fortes, coração sadio

     Uma pesquisa da Universidade de São Paulo mostra que a prática de exercícios aeróbicos reduz a atrofia dos músculos esqueléticos, os responsáveis por movimentos voluntários, como apontar para um objeto. Esse definhamento está relacionado a casos de insuficiência cardíaca, quando o coração não consegue bombear o sangue direito. "As atividades aeróbicas aumentam a quantidade de sangue com nutrientes e oxigênio que vai para o músculo esquelético", explica a pesquisadora.

   Contra o câncer


    O exercício também é um grande auxiliar durante e após o tratamento dessa doença. Especialistas do Instituto do Câncer de Duke, nos Estados Unidos, descobriram que pessoas ativas diagnosticadas com tumor cerebral tiveram sua vida prolongada em até 21 meses após a identificação do mal — os sedentários só sobreviveram, em média, por 13 meses. Em entrevista a SAÚDE, Lee Jones, diretor científico do instituto americano, credita os benefícios da malhação ao seu caráter multifatorial. "O exercício tem o potencial de impactar uma gama de sintomas, que vão dos fisiológicos até os psicológicos", diz Jones. O oncologista José Roberto Rossari, do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, pormenoriza: "A realização da atividade física é capaz de diminuir a fadiga, a ansiedade, a depressão e o estresse, além de melhorar a autoestima, a imagem corporal e a capacidade aeróbica".


                                          Heider Costa, Consultor do Bem Estar

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O QUE ACONTECE QUANDO VOCÊ ACABA DE BEBER UMA LATA DE REFRIGERANTE:



O QUE ACONTECE QUANDO VOCÊ ACABA DE BEBER UMA LATA DE REFRIGERANTE:



Primeiros 10 minutos:
10 colheres de chá de açúcar batem no seu corpo, 100% do recomendado diariamente.
Você não vomita imediatamente pelo doce extremo, porque o ácido fosfórico corta o gosto.

20 minutos:
O nível de açúcar em seu sangue estoura, forçando um jorro de insulina.
O fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura (É muito para este momento em particular).

40 minutos:
A absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, a pressão sanguínea sobe, o fígado responde bombeando mais açúcar na corrente. Os receptores de adenosina no cérebro são bloqueados para evitar tonteiras.

45 minutos:
O corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do corpo. (Fisicamente, funciona como com a heroína..)

50 minutos:
O ácido fosfórico empurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo.
As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina, ou seja, está urinando seus ossos, uma das causas das OSTEOPOROSE.

60 minutos:
As propriedades diuréticas da cafeína entram em ação. Você urina.
Agora é garantido que porá para fora cálcio, magnésio e zinco, os quais seus ossos precisariam..
Conforme a onda abaixa você sofrerá um choque de açúcar.
Ficará irritadiço.
Você já terá posto para fora tudo que estava no refrigerante, mas não sem antes ter posto para fora, junto, coisas das quais farão falta ao seu organismo.

                                                         
Heider Costa
                                                 Consultor do Bem-Estar 

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Vitaminas e Minerais e benefícios para sua Saúde!

                                                    

  As doenças por deficiência de vitaminas e minerais, mesmo nas nações industrializadas como os Estados Unidos, eram relativamente comuns antes da Segunda Guerra Mundial. Hoje, com o aperfeiçoamento do fornecimento de alimentos e do uso difundido dos complexos vitamínicos, as doenças clássicas por deficiência de vitaminas, como o escorbuto e raquitismo, são raras exceto no caso de:
  • Estados de doenças específicos.
  • Efeitos de remédios sobre as vitaminas
  • Má alimentação extrema devida à pobreza.
    De forma global, as deficiências vitamínicas ainda ocorrem em países muito grandes, como a China e a Índia, tanto na população urbana como na rural. O que pode ser classificado como uma ingestão insuficiente de algumas vitaminas, como da vitamina D em áreas pouco expostas ao sol, é a importante área de deficiência vitamínica recentemente descoberta, em que a suplementação está sendo recomendada pelas autoridades nesse campo.

     Deficiências de Vitaminas Lipossolúveis

     As vitaminas lipossolúveis A, D, E e K têm funções distintas. As vitaminas A e D estão estreitamente relacionadas aos hormônios esteróides e agem para induzir a síntese de proteínas específicas e para manter a função celular normal. Raras deficiências de vitamina A causam cegueira noturna e susceptibilidade à infecção por caxumba. A deficiência de vitamina D causa uma doença óssea chamada raquitismo, e sua ingestão abaixo do ideal tem sido relacionada a várias formas de câncer. A vitamina E inclui uma família de oito compostos encontrados na parede celular de vegetais onde atuam como antioxidantes. A deficiência de vitamina E não ocorre em humanos, mas essa família tem funções interessantes no corpo além das antioxidantes. A vitamina K é uma vitamina solúvel em gordura. O "K" é derivado da palavra alemã "koagulation". A coagulação refere-se à coagulação do sangue, porque a vitamina K é essencial para o funcionamento de várias proteínas envolvidas na coagulação sanguínea.

     Vitaminas Hidrossolúveis

    Diferentemente das vitaminas lipossolúveis que podem ser armazenadas após uma única administração por longos períodos de tempo, as hidrossolúveis devem ser fornecidas em alimentos e suplementos em base regular, para evitar a deficiência. As sociedades industrializadas têm poucos casos de deficiência de vitaminas solúveis em água, exceto em indivíduos sem teto ou alcoólatras. O recente aumento nas cirurgias de obesidade, que levam à má absorção de vitamina B12 por passarem direto pelo estômago, levou ao surgimento de um novo grupo de indivíduos com risco de deficiência vitamínica. Os vegans estritos, os indivíduos com intolerâncias alimentares, e os entusiastas por alimentos crus também podem desenvolver deficiência de vitaminas, se suas opções alimentares forem significativamente reduzidas.

                                                        Heider Costa


                                               Consultor do Bem-Estar 

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A Nutrição e o Cérebro

 
  
 
     O cérebro humano é composto por bilhões de células chamadas neurônios que se comunicam entre si enviando mensageiros químicos chamados neurotransmissores. Quando esses elementos químicos enviam seus sinais também a mensagem é amplificada eletricamente e enviada através do corpo. Os mensageiros químicos que enviam sinais entre as células nervosas incluem a serotonina, a norepinefrina e a dopamina, que são feitas de blocos de construção de proteínas, chamados aminoácidos.

      A alimentação influencia no desempenho mental, na energia e no humor, bem como no envelhecimento no longo prazo do tecido cerebral. A nutrição afeta a energia mental e as funções cerebrais durante o dia. A cafeína consumida em bebidas e suplementos alimentares aumenta o desempenho do cérebro, medido por mudanças positivas no desempenho, atenção e humor.
A baixa quantidade de açúcar no sangue devido a pular refeições ou fazê-las desequilibradas resulta em desempenho mental reduzido, várias horas mais tarde. Por outro lado, as refeições que mantêm o nível de açúcar no sangue, balanceando as proteínas e os carboidratos corretos mantêm o desempenho mental. Isso pode explicar o aumento da energia que é detectado depois de uma refeição com alto teor de proteína e / ou alto teor de carboidratos.

O Cérebro: um Barômetro Nutricional

     Enquanto certos micronutrientes como a vitamina B12, são necessários para a função cerebral normal, o cérebro reflete a alimentação geral do indivíduo. Por exemplo, ter excesso de gordura na parte superior do corpo causa danos às células nervosas por causar inflamação. O cérebro é 70% gordura e o tipo de gordura da dieta pode afetar as funções cerebrais. Os antioxidantes à base de vegetais demonstraram melhorar a memória em experiências com animais.

     O fluxo sangüíneo cerebral melhorado, conforme acontece com atividades físicas regulares, também pode ter efeitos benéficos sobre a função cerebral. O estudo da nutrição e da função cerebral nos humanos ainda está no começo, mas os papéis centrais de gerenciamento do peso, a atividade física, os óleos de peixe e fitonutrientes antioxidantes estão sendo ativamente estudados.

   Mais Informações: http://www.herbalifenutritioninstitute.com/br/

                                                       Heider Costa

                                               Consultor do Bem-Estar