sábado, 25 de fevereiro de 2012

LEITE DE VACA X MUSCULAÇÃO


Há muito sabemos que uma ingestão 
adequada de proteínas é fundamental para 
o crescimento muscular, fazendo alimentos 
como carnes, ovos, leite e derivados, ganharem 
destaque no meio de praticantes de musculação 
bodybuilders. No entanto, o leite de vaca, 
mesmo apresentando ótimos teores de proteínas 
de alta qualidade, possui muita polêmica em torno 
de seu consumo. Alguns o defendem como
 ótimo alimento, enquanto outros observam uma
 maior dificuldade no processo de definição 
muscular quando incluem este alimento na dieta, 
sendo que muitos atletas evitam seu consumo,
 principalmente às vésperas de uma competição. 


Este artigo visa elucidar essas dúvidas, demonstrando os prós e os contras do consumo deste alimento.

Define-se leite como o líquido nutritivo produzido pelas glândulas mamárias das fêmeas

 dos mamíferos. O leite é a principal fonte de nutrição para os recém-nascidos até que 
eles sejam capazes de digerir alimentos mais diversificados. No entanto, se quisermos
 obedecer às leis naturais, deveríamos parar de tomar leite assim que nascem os dentes.
 A esta altura, o leite, mesmo humano, deixa de ser um alimento completo (este padrão foi 
seguido durante alguns milhões de anos pelos hominídeos). É o que acontece com os 
demais mamíferos, que mudam sua dieta logo que nascem os dentes. Os seres humanos
 são os únicos animais que continuam a se alimentar de leite – obviamente de outros
 animais – durante toda a vida.

Especula-se que as primeiras evidências diretas do consumo de lacticínios datam de

 cerca de 6000 anos. Sendo assim, o leite é um alimento relativamente recente na dieta
 humana, o que explica porque cerca de 75% da população mundial apresenta intolerância
 à lactose, que se caracteriza por diversos sintomas de ordem gastrointestinal. 


A hidrólise da lactose ocorre por ação da lactase presente nas microvilosidades intestinais, 
sendo convertida em galactose e glicose.

Nesta intolerância se inclui tanto as pessoas com intolerância total, como as com 

intolerância parcial. 


Este último grupo não consegue digerir grandes quantidades de lactose
 de uma só vez, mas não tem problemas em administrá-la de forma fracionada, sendo
 que normalmente toleram bem alimentos com menores teores de lactose, tais como 
iogurtes e queijos.

A lactose não digerida permanece no intestino onde sofre ação de bactérias 
fermentativa
s, ocasionando a formação de ácido lático e outros ácidos, causando: náuseas, gases, 
cãibras, distensão e cólica abdominal, flatulência e diarréia, que se manifestam entre 30 minutos 
e 2 horas após a ingestão de alimentos que contenham lactose. Em alguns casos, pode ocorrer 
– inclusive – má absorção dos nutrientes ingeridos. A maioria dos intolerantes à lactose desenvolve
 o quadro com o passar do tempo e muitos deles convivem com a deficiência enzimática e só observam os sintomas após muitos anos.

Os adeptos da alimentação natural com base macrobiótica afirmam que o leite de cada 

mamífero é adequado para cada espécie. A estrutura do leite de vaca é própria para bezerros,
 mas não exatamente adequada para os homens, visto que o bezerro cresce cerca de dez 
vezes mais rapidamente que os humanos nos primeiros meses de vida. Além disso, os anticorpos
 gerados pelo organismo da vaca para a defesa imunológica do bezerro tornam-se antígenos
 para os seres humanos e podem desencadear distúrbios alérgicos de várias proporções.


 Os níveis de caseína contidos no leite de vaca também são bem diferentes dos níveis contidos no leite humano, não sendo adequados para o nosso organismo. A caseína é um dos principais componentes alérgicos presentes no leite de vaca. Ela possui a propriedade de ativar células mastóides, sendo que quando esta ativação se dá nas células mastóides presentes no intestino, ocorre a liberação de histamina (resposta alérgica).

Apesar dos lacticínios possuírem um baixo índice glicêmico, diversos estudos constataram que estes alimentos aumentam consideravelmente a liberação de insulina pelo pâncreas, o que pode causar resistência à insulina. Alguns estudos ainda associam o consumo de lacticínios com o desenvolvimento de alguns tipos de cânceres, à doença de Parkinson e à exclerose múltipla.

Mas se eu eliminar os lacticínios da minha dieta, não terei osteoporose?

O leite por ser rico em cálcio, sempre foi associado com um alimento preventivo à osteoporose.

 No entanto, esse mineral é apenas um dos nutrientes necessários para a prevenção 
dessa doença. O magnésio também é um mineral igualmente importante, mas nos 
lacticínios, a quantidade de cálcio é no mínimo dez vezes superior à de magnésio. 


Vale mencionar que na Europa e nos Estados Unidos a incidência de fraturas é bem maior do
 que no Japão, onde se registra um baixo consumo de lacticínios e cálcio. 


Apesar de vegetais conterem menor quantidade de cálcio do que os lacticínios, seu 
consumo é associado a uma maior densidade mineral óssea devido questões absortivas 
(presença adequada de magnésio, potássio e carga ácida negativa). Finalizando este 
assunto, durante milhões de anos o homem bebeu leite somente no período inicial de
 vida e apresentava uma densidade mineral óssea igual ou até mesmo superior à de atuais 
adultos saudáveis e ativos. Isto se devia à adequada exposição solar (síntese de vitamina D),
 exercício físico e ao consumo elevado de vegetais.

Agora, convenhamos que diversas preparações a base de leite são bem saborosas, fazendo com que a retirada completa deste alimento da dieta torne-se bem sacrificante. Costumo mencionar que se alguém decidir tornar sua alimentação totalmente adequada e salutar, este terá de evitar o consumo de praticamente todos alimentos que o rodeiam, pois nossa alimentação está repleta de aditivos, agrotóxicos, hormônios, conservantes, alimentos com propriedades alérgicas e demais substâncias relacionadas a efeitos adversos à nossa saúde.

Analisando-se deste modo, em se tratando de praticantes de atividade física sem 

ambição competitiva, defendo o uso moderado do leite de vaca (um copo ao dia)
 dando preferência a seus derivados, tais como queijos e iogurtes, devido à presença de
 menores teores de lactose.

Já no caso de bodybuilders de alto nível em período pre contest, a restrição deveria ser

 maior. Todos atletas de bodybuilding sob minha supervisão retiram os lacticínios por 
completo da dieta no período pre contest. Nesta fase, qualquer detalhe fará muita diferença, 
sendo que o ideal é trabalhar com a menor variedade de alimentos possível, o que
facilitará qualquer ajuste se necessário. No período off-season, uma moderação no 
consumo desses alimentos já seria suficiente.

Na verdade tudo irá depender de fatores individuais, tais como: objetivo, grau de

 intolerância, histórico patológico, hábitos alimentares, etc. A individualidade biológica deve 
sempre ser respeitada. Portanto, um acompanhamento individualizado com um 
profissional devidamente habilitado sempre se faz necessário.

  Dr. Rodolfo Peres  Nutricionista.
 


                                                                  Heider Costa - Consultor do Bem-Estar

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

FOCO!!!

   
     "VOCÊ NÃO PRECISA SER GRANDE PARA COMEÇAR, MAS PRECISA COMEÇAR PARA SER GRANDE!". 

                 Tome uma decisão positiva, mude a sua história!


                   

                                                                  Heider Costa, Consultor do Bem-Estar

Carnaval passou, a euforia também, então agora é FOCO! A motivação pode vir de fora, mas a força vem aí de dentro, seja qual for seu objetivo: CORRA ATRÁS!

   
         
                                                   Heider Costa, Consultor do Bem-Estar

sábado, 17 de dezembro de 2011

DICA INCRIVÉL para começar o dia da melhor forma!!!!

 
                                                           Otima Tarde a TODOS!! ;D

                                                Heider Costa- Consultor do Bem-Estar

ATENÇÃO: agrotóxicos inadequados em diversos alimentos

       Anvisa constata uso de agrotóxicos inadequados em diversos alimentos

  A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) constatou que os produtores rurais têm usado agrotóxicos não autorizados no plantio de determinados alimentos. Em 2010, a Vigilâncias Sanitária avaliou 2.488 amostras de alimentos, sendo que 28% apresentaram resultado insatisfatório para a presença de resíduos dos produtos. Deste total, 605 (24,3%) amostras estavam contaminadas com agrotóxicos não autorizados.

Quando o uso de um agrotóxico é autorizado no país, os órgãos responsáveis por essa liberação, indicam para que tipo de plantação ele é adequado e em que quantidade pode ser aplicado.

Em 42 amostras (1,7%), o nível de agrotóxico estava acima do permitido. Em 37% dos lotes avaliados, não foram detectados resíduos de agrotóxicos.

"Os resultados insatisfatórios devido à utilização de agrotóxicos não autorizados resultam de dois tipos de irregularidades, seja porque foi aplicado um agrotóxico não autorizado para aquela cultura, mas cujo [produto] está registrado no Brasil e com uso permitido para outras culturas, ou seja, porque foi aplicado um agrotóxico banido do Brasil ou que nunca teve registro no país, logo, sem uso permitido em nenhuma cultura", conclui o relatório do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de Alimentos (Para).

O pimentão lidera a lista dos alimentos com grande número de amostras contaminadas por agrotóxico. Em quase 92% das amostras foram identificados problemas. Em seguida, aparecem o morango e o pepino, com 63% e 57% das amostras com avaliação ruim.

Em uma amostra de pimentão, foram encontrados sete tipos diferentes de agrotóxicos irregulares. A batata foi o único alimento sem nenhum caso de contaminação nas 145 amostras analisadas.

A agência reguladora constatou também que, das 684 amostras consideradas insatisfatórias, 208 (30%) tinham resíduos de produtos que estão sendo revistos pela Vigilância Sanitária ou serão banidos do país, como é o caso do endossulfan e do metamidófos, que serão proibidos no Brasil nos próximos dois anos.

Em 2010, foram avaliados resíduos de agrotóxicos em 18 tipos de alimentos em 25 estados e no Distrito Federal. São Paulo não participou do programa.

A lista com os dez alimentos com mais amostras contaminadas com resíduos de agrotóxicos é a seguinte:

1) pimentão
2) morango
3) pepino
4) cenoura
5) alface
6) abacaxi
7) beterraba
8) couve
9) mamão
10) tomate

                                                    

                             Heider Costa -  Consultor do Bem-Estar


     

 

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Malhar para se recuperar ligeiro

  

  Os exercícios físicos, antes evitados — e até mesmo proibidos —, tornaram-se uma arma poderosa para superar depressa infartos e outros graves problemas de saúde

 

    Um indivíduo prostrado na cama é o que vem à cabeça de muita gente quando se pensa em alguém enfermo. Mas há exceções a esse clichê. Exceções que, diga-se, estão se tornando a regra em alguns casos. Cada vez mais a ciência encontra provas de que se exercitar durante o período de restabelecimento de uma doença pode acelerar o processo de recuperação do organismo ou, nas situações mais críticas, dar um fôlego extra e mais bem-estar ao doente.

    A atividade física começa a ser encorajada em pessoas que acabaram de infartar, por exemplo. Há algumas décadas, quem sobrevivia a um ataque do coração era obrigado a ficar em resguardo por longos períodos. No entanto, um recente estudo da Universidade de Alberta, no Canadá, concluiu o seguinte: pacientes estáveis que se exercitaram uma semana após a pane cardíaca se beneficiaram mais do que aqueles que esperaram para iniciar o treinamento. Ainda de acordo com o trabalho, para cada semana parada, é preciso malhar o equivalente a um mês de modo a obter os mesmos efeitos da turma que chacoalhou o corpo todo logo cedo.

    "Diferentemente do que se imaginava, várias pesquisas mostram que repousar durante esse intervalo deixa o organismo mais fraco, e não mais forte", conta a SAÚDE o professor Alex Clark, um dos autores da pesquisa canadense. O exercício previne a remodelação do coração, fenômeno em que as células que ficam próximas ao local do infarto se readaptam e o órgão tem o seu formato alterado. Esse redesign pode provocar complicações futuras, como insuficiência cardíaca.

     Pesquisadores da Universidade de Emory, localizada no estado da Geórgia, nos Estados Unidos, encontraram mais um motivo para fazer algum esporte no pós-infarto: durante o treino, o corpo fabrica óxido nítrico, o encarregado de dilatar os vasos sanguíneos, melhorando a circulação. "Ao aumentar a produção dessa substância, mais sangue passa pelas coronárias", explica a cardiologista Patrícia Oliveira, do Instituto do Coração de São Paulo. Para uma vítima de um ataque do coração, isso é mais do que uma boa notícia. Afinal, uma maior quantidade de nutrientes e oxigênio chega ao peito, o que contribui para melhorar o quadro geral do infartado.

    Os exercícios mais recomendados são os aeróbicos, como caminhar, correr ou andar de bicicleta. A grande vantagem é proporcionar o aumento da capacidade cardiorrespiratória. Numa segunda etapa do tratamento, musculação e atividades de flexibilidade também são importantes. Levantar peso amplia a resposta muscular, a força e a potência do indivíduo. Já as atividades que trabalham a elasticidade atuam no equilíbrio, coordenação e desempenho de ações que podem ser consideradas normais e cotidianas, como lavar a louça.

    "A pessoa que está estável já pode se exercitar e ter os benefícios a curto ou médio prazo", diz o cardiologista Daniel Kopiler, chefe do Serviço de Reabilitação Cardíaca do Instituto Nacional de Cardiologia. Mas nada de sair correndo sem conversar com seu médico. Ele vai orientar qual é o tipo de prática esportiva mais recomendado para cada caso, como deve ser realizado e sua intensidade. "A prescrição do exercício deve ser individualizada e, nos primeiros dias após o infarto, ser feita com supervisão médica e dentro de um hospital", adverte Patrícia Oliveira.

   Lesões articulares? O remédio também é se exercitar

    "Nesses casos, a atividade física é fundamental no processo de reabilitação", avalia o ortopedista Roberto Santin, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. O recurso de praxe é a musculação. "Ela age no ganho de força e de resistência e, sobretudo, nas funções afetadas pelas lesões", diz José Inácio Salles Neto, coordenador do Laboratório de Pesquisa Neuromuscular do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia.
     Músculos fortes, coração sadio

     Uma pesquisa da Universidade de São Paulo mostra que a prática de exercícios aeróbicos reduz a atrofia dos músculos esqueléticos, os responsáveis por movimentos voluntários, como apontar para um objeto. Esse definhamento está relacionado a casos de insuficiência cardíaca, quando o coração não consegue bombear o sangue direito. "As atividades aeróbicas aumentam a quantidade de sangue com nutrientes e oxigênio que vai para o músculo esquelético", explica a pesquisadora.

   Contra o câncer


    O exercício também é um grande auxiliar durante e após o tratamento dessa doença. Especialistas do Instituto do Câncer de Duke, nos Estados Unidos, descobriram que pessoas ativas diagnosticadas com tumor cerebral tiveram sua vida prolongada em até 21 meses após a identificação do mal — os sedentários só sobreviveram, em média, por 13 meses. Em entrevista a SAÚDE, Lee Jones, diretor científico do instituto americano, credita os benefícios da malhação ao seu caráter multifatorial. "O exercício tem o potencial de impactar uma gama de sintomas, que vão dos fisiológicos até os psicológicos", diz Jones. O oncologista José Roberto Rossari, do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, pormenoriza: "A realização da atividade física é capaz de diminuir a fadiga, a ansiedade, a depressão e o estresse, além de melhorar a autoestima, a imagem corporal e a capacidade aeróbica".


                                          Heider Costa, Consultor do Bem Estar